quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

25 de Dezembro, 2:35hs, não bebi absolutamente nada, talvez seja por isto que eu não tenha entendido o contagiante espírito natalino que me cercava (eu sou imune).
Uma alegria inexplicável e descabida no ar, pessoas gastando o dinheiro que não tem para presentear algumas pessoas que não gostam, um singela hipocrisia de uma data nada mais que capitalista, beijos sem carinho, abraços não muito calorosos, confraternização sem muito afeto. Tudo isto regado com o delirante sabor do álcool...
Doce e encantador espírito dura apenas ate álcool criar valentes machos, que regressão a sua essência e voltam a tornar-se primatas, valentes dotados de muita testosterona com cérebros do tamanho de ervilha, prontos para demonstrar a sua pseudo virilidade trocando "carícias" com outro parecido consigo...
As crianças que em momentos antes deliravam com seus presentes caros, estes mesmo que daqui um mês ou mais estarão jogados em um canto qualquer, começam a chorar e perguntar por que o "papai" se transformou em um boçal comum, a mamãe meio que sem jeito negasse a explicar para sua adorável cria que papai só esta assim por que ela é meio safada e estava dando corda para um qualquer...
Como é bonito o Natal...
Pessoas felizes esbanjando sua podridão maquiada de alegria....