domingo, 7 de setembro de 2008

A cada dia que passa eu sinto mais faltas das coisas que por algum motivo besta eu deixei de fazer
Acho que nunca este sentimento de falta foi tão grande dentro de mim
Me sinto ansioso, com vontade tocar as nuvens
Mas meus saltos infelizmente são muito rasos
Nem ti ver eu posso
Tenho medo de morrer e isto não fazer
Alguns de meus sonhos parecem tão reais
Queria que eles nunca terminassem
Por que não acabar com este mundo irreal?
Por que não abandonar o material?
O lúdico(de meus sonhos) é tão bem construído
Pena você fazer forças para que ele não aconteça.

Me surpreendo

Me surpreendo com a impafia alheia,
Com a falta de capacidade
Com o não pensar
Com o ciume exacerbado
A insegurança
O medo do inexistente
A infantilidade
Com a mediocridade incontestada
A arrogância
O despreparo diante do eminente
O desapego
Com a imprudência com seus próprios sentimento
Sua ingerência
Comigo mesmo
Acho que não entendem que quanto mais tentam me afastar mais próximo eu fico
Acho que pode ser compreensível,mas algumas atitudes me surpreendem ainda
Mesmo sabendo que isto sempre acontece
E vai continuar...

Sentado no camarim esperando a hora de atuar
Alvoroçado ele espera
Sonha com o aplauso da platéia
Imagina-se dando milhares de autógrafos
Miserável idiota é apenas fantoche de um teatro de parquinho
Nada de brilho
Seu publico é burro
Dele só pode esperar risos
Pois a peça é tragi-cômica
Nem vida própria ele tem
O pobre é simplesmente manipulado
Sem muita maestria
Seu espetáculo não passa de uma ilusão ,sem muito brilho
A platéia dá a ele apenas alguns risos forçados por seu desempenho fraco
O pobre nem culpa tem
Ele só pode esperar que da próxima vez sua manipuladora a ele dê chance de ser um pouco daquilo que sonha
Agora resta chorar
Pedir a Deus outra chance
Ser fantoche é triste,depois do show ele é jogado novamente na velha caixa
E no esquecimento fica.